segunda-feira, 6 de junho de 2016

★CENTENÁRIO HELENA GRECO★


CENTENÁRIO HELENA GRECO
Tributo aos mortos e desaparecidos políticos da ditadura (1964 – 1985).
In memoriam de Dona Helena Greco:
Centenário do nascimento (1916 - 2016) e
cinco anos da morte (15/06/1916 - 27/07/2011).

ATO PÚBLICO DE MILITÂNCIA E INTERVENÇÕES:
Sábado, dia 18 de Junho de 2016, às 16h00min.
Local: Embaixo do Viaduto Dona Helena Greco
 - Avenida do Contorno com Rua Araguari,
Barro Preto (região central) – Belo Horizonte/MG.

PROGRAMAÇÃO:
 PAINÉIS SEGUIDOS DE MICROFONE ABERTO:
*Cecília Coimbra (RJ) – Perseguida, presa e torturada durante a ditadura. É membro do Grupo Tortura Nunca Mais do Rio de Janeiro (GTNM/RJ).
*Diva Moreira (MG) - Militante histórica do movimento negro e da luta contra a ditadura. Participou do Movimento Feminino pela Anistia de Minas Gerais (MFPA/MG).
*Amelinha Teles (SP) – Perseguida, presa e torturada durante a ditadura. É membro da Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos, da União de Mulheres de São Paulo e das Promotoras Legais Populares.
 EXIBIÇÃO DO DOCUMENTÁRIO:
*ARQUIVOS IMPERFEITOS
- Brasil, 2006 - 10 min.
Direção: Sávio Leite. 
Sinopse:
Os que jogaram bombas jamais foram pegos, como até hoje não foram responsabilizados os que torturaram, mataram e fizeram desaparecer opositores políticos da ditadura militar. Helena Greco, em Minas Gerais se tornou o símbolo da luta pela anistia. Dava guarita a perseguidos políticos, organizava reuniões, fazia plantão em portas de delegacias e, desafiando o SNI embarcou para Roma, representando o Brasil no Congresso Mundial de Anistia. Aos 90 anos já não lembra de muitas coisas. Já não fala tanto. Ao menos já não fala com as palavras, porém seus olhos seguem dizendo.
 LANÇAMENTO DO DOCUMENTÁRIO:
*DESARQUIVANDO O BRASIL 
- Brasil, 2016 - 13 min. 
Direção: Sávio Leite - presença do diretor. 
Sinopse:
Registro de ato em homenagem às vítimas da ditadura militar (1964 – 1985) e coleta de material genético de familiares de desaparecidos políticos mineiros. Teve como objetivo formar um banco de DNA de familiares para tentar identificar os restos mortais dos desaparecidos. O ato Desarquivando o Brasil aconteceu no dia 07 de maio de 2007, em Belo Horizonte. Foi organizado pelo Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania – local onde foi realizado - em parceria com o Movimento Tortura Nunca Mais/MG. Houve a participação da Secretaria Especial dos Direitos Humanos. Apesar da pressão dos familiares e dos movimentos por memória, verdade e justiça, foi nulo o resultado do banco de DNA: até hoje nenhum desaparecido político foi identificado com base nas amostras sanguíneas coletadas porque o governou sucateou e estagnou o projeto.
 APRESENTAÇÃO TEATRAL:
*Experimento 1: Mostra GUERRILHA
Solo/criação, atuação e idealização: Idylla Silmarovi. 
Direção: Raquel Castro.
Direção musical: Claudia Manzo.
Sinopse:
Substantivo feminino. Ações descontínuas de inquietação, emboscadas. A principal estratégia é a ocultação e extrema mobilidade das combatentes, chamadas de guerrilheiras. Uma mulher que fala junto à voz de outras. Reconstrução sem linha cronológica de memórias ainda empoeiradas de ontem. Se as que comandam vão no trá, Guerrilheiras da américa: uni-vos!
Comandanta Ramona, Maria Bonita, Violeta Parra, Pagu, Domitila Barrios, Olga Benário, Maria Victoria de Santa Cruz, Frida Kahlo, Dandara, e tantas outras companheiras de guerrilhas: PRESENTE!
 APRESENTAÇÃO MUSICAL:
*MPB de protesto e músicas próprias
Voz e violão: Ênio Poeta. 
 DISCOTECAGEM REVOLUCIONÁRIA: 
- DJ Guerrilha.
- DJ Confusa.
 INSTALAÇÃO: 
*URGÊNCIAS DO PRESENTE
- Alice Costa Souza. 

Realização:
Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania (IHG – BH/MG).

Parceria:
Idylla Silmarovi e Sávio Leite.

Apoio:
Frente Independente pela Memória, Verdade e Justiça de Minas Gerais (FIMVJ/MG).


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